Coordenador de Pesquisas da Sede da Universidade Politécnica Salesiana.
Atualmente desenvolvo processos de pesquisa voltados para a inclusão educacional de crianças, jovens e adultos com e sem deficiência. Para isso, conseguimos incorporar TICs e ferramentas baseadas em Inteligência Artificial para tentar gerar tecnologias assistivas que permitam melhorar os processos de inclusão. Até o momento, conseguimos projetar e desenvolver cerca de 50 protótipos.
Foi uma experiência interessante. Considero de grande interesse este tipo de iniciativas levadas a cabo pelo CEDIA , uma vez que permitem aos investigadores desenvolver novas competências não só no domínio técnico, mas também no planeamento e preparação de projetos que tenham uma elevada componente de inovação e colaboração com Equipes multidisciplinares.
A proposta que apresentamos em conjunto com colegas pesquisadores da UDA, UCACUE, UPS e UNAE busca desenvolver um ecossistema inteligente que utilize sistemas especialistas, dispositivos eletrônicos, simuladores e TICs para dar suporte no provimento e treinamento de pessoal com deficiência nas empresas.
Fundamentalmente, é nosso desejo contribuir para a integração escolar e laboral das pessoas com deficiência, é o nosso principal objetivo. Por outro lado, estamos convencidos de que com todo o apoio prestado pelo CEDIA através da sua equipa humana e Rede, poderemos desenvolver um contributo conciso para a nossa sociedade.
Acredito que nos últimos anos houve uma melhoria que não só se reflecte no forte aumento de publicações científicas em conferências e revistas (nacionais e internacionais), mas pelo contrário, verifica-se que têm sido gerados grupos de investigação centrados em realizar processos que tenham uma visão de P&D&IA de longo prazo.
Como Grupo de Pesquisa em Inteligência Artificial e Tecnologias Assistivas e Cátedra UNESCO Tecnologias de Apoio à Inclusão Educacional, esperamos que em 5 anos tenhamos conseguido consolidar diversas ferramentas tecnológicas de apoio a pessoas com deficiência e necessidades especiais. Da mesma forma, esperamos ter construído uma sólida rede de trabalho com instituições irmãs com visão solidária e foco social.
Sim, tivemos a sorte de participar do Grupo de Trabalho de Telemedicina/Telessaúde e da X convocatória do CEPRA.
Acredito que organizações como CEDIA devem continuar com esse trabalho que hoje é vital para o desenvolvimento do nosso país. A única forma de sermos competitivos a nível internacional é desenvolvendo sólidos processos de investigação que nos permitam gerar avanços em diferentes áreas tanto da produção como da inovação científica.
Aproveito este espaço para enviar uma mensagem de incentivo para que continuem desenvolvendo processos que melhorem a qualidade de vida de quem mais precisa e, ao mesmo tempo, continuem contribuindo para o progresso das pesquisas de nosso país.